Goethe
Uma ciência que não come o outro.

Neste ensaio, espero demonstrar que o delicado empirismo de Goethe é uma ciência da vida em todas as suas formas. Para obter uma compreensão completa da vida, o método de Goethe exige que o cientista respeite e atenda a vida. Eu argumento que, para alcançar esse objetivo, é preciso se tornar um aprendiz para a vida. Tornar-se um aprendiz para a vida exige que um se recuse a comer o Outro. Isso implica que o método de Goethe pode ser empregado com proveito por qualquer pessoa que busque justiça social. Primeiro, eu elaboro sobre a idéia de bell hooks de comer o Outro usando várias críticas sociais afro-americanas. Então, explico o delicado empirismo de Goethe, contrastando-o com a ciência de seu tempo, que foi fundamentada em Bacon e Descartes e elaborada por Kant. Finalmente, expandindo-se sobre a discussão de aprendizagem de Elizabeth Spelman, desenvolvo a idéia de um aprendiz Goetheano, que é um praticante de uma ciência da vida baseada em uma moral que se opõe a comer o Outro.** Bill Bywater

* Janus Head, 8(1), 291-310. Tradução livre, por Ana Biglione.
** Estou em dívida com Steven Farrelly-Jackson, Jeanine Weeks Schroer e Tibor Solymosi por seus comentários úteis sobre versões anteriores deste ensaio.

Escolha sua linguagem

Compartilhe

plugins premium WordPress